Fenômeno das ‘Teias Coletivas’ em São Tomé das Letras Ganha Destaque na Internet

Um vídeo gravado em São Tomé das Letras, cidade conhecida por seu misticismo e paisagens exuberantes em Minas Gerais, viralizou nas redes sociais ao mostrar uma cena intrigante e, para muitos, assustadora.

As imagens registram uma imensa teia povoada por aranhas, levando alguns internautas a acreditarem que estavam presenciando uma “chuva de aranhas”. No entanto, especialistas explicam que o fenômeno é resultado de um comportamento característico da espécie Parawixia bistriata, conhecida por formar “teias coletivas”.

O Fenômeno Explicado

O vídeo foi gravado em 27 de dezembro, por volta das 18h, horário em que essas aranhas emergem para construir suas extensas teias. A repercussão nas redes sociais foi imediata e alcançou não apenas o Brasil, mas também outros países, acumulando mais de 264 mil visualizações e 11,5 mil curtidas até o dia 6 de janeiro.

Cláudio Maurício Vieira, coordenador da Divisão de Artrópodes do Instituto Vital Brazil, esclarece que as Parawixia bistriata têm o hábito de construir enormes redes interligadas, que podem ser utilizadas por diversos indivíduos ao longo do ano ou em períodos específicos. “Essa estratégia coletiva permite capturar uma maior quantidade de insetos, garantindo alimento em abundância, além de facilitar o processo de reprodução”, explica o especialista em um vídeo publicado pelo instituto.

Características da Espécie

A Parawixia bistriata é uma aranha comum em diversas regiões do Brasil, incluindo o Cerrado, a Amazônia, o Nordeste e o Sudeste. Também há registros de sua presença em países da América Central. Segundo o professor Rodrigo Lopes Ferreira, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), essas aranhas apresentam comportamento semi-social e costumam se agrupar principalmente durante o período reprodutivo, que ocorre entre setembro e março.

O fenômeno das “teias coletivas” é mais frequente durante o verão, especialmente em regiões com clima quente e úmido. “Durante o dia, essas aranhas permanecem aglomeradas em pequenos cachos, mas, ao anoitecer, elas se dispersam e tecem suas teias, criando uma imagem que pode dar a falsa impressão de uma ‘chuva de aranhas'”, explica Ferreira em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo.

Apesar de todas as aranhas possuírem veneno, a Parawixia bistriata não representa perigo para os seres humanos. “O veneno dessas aranhas não é potente o suficiente para causar danos significativos, e a espécie não é considerada de importância médica”, enfatiza o professor.

Notebook Samsung Galaxy Book4 Intel Inside U300, 8GB, 256GB SSD, UHD Graphics, 15.6″ Full HD LED, 1.55kg, Windows 11 Home, NP750XGJ-KG7BR

O Registro que Viralizou

O vídeo que ganhou grande repercussão foi publicado por Bruna Naomi Faquinelli, de 26 anos, e Bruna Reis de Carvalho, de 38 anos. As duas moradoras de São Tomé das Letras voltavam do supermercado quando se depararam com o impressionante espetáculo natural próximo ao Instituto Origem, onde residem.

“Não foi a primeira vez que vimos esse fenômeno, mas este ano nos surpreendeu pelo tamanho e pela extensão das teias”, relatou Bruna de Carvalho. Intrigadas, decidiram registrar as imagens e compartilhar nas redes sociais. “Nossa amiga, que tem experiência com redes sociais, sugeriu que transformássemos o vídeo em um reel. Fizemos isso sem grandes expectativas, mas o alcance foi muito maior do que imaginávamos”, disse.

O fenômeno, apesar de comum na região, causou espanto entre os internautas. “Sabíamos que algumas pessoas poderiam se assustar, especialmente aquelas que têm aracnofobia, mas não esperávamos tantas reações de medo e surpresa”, contou Bruna. Enquanto algumas pessoas pediam o extermínio das aranhas, outras fizeram associações religiosas, considerando o evento como um possível presságio apocalíptico.

Repercussão Nacional e Internacional

As imagens impressionantes se espalharam rapidamente e despertaram curiosidade até mesmo fora do Brasil. O vídeo chegou a ser compartilhado em páginas do Reino Unido e em postagens escritas em russo. “As teias dessas aranhas alcançaram muito mais do que poderíamos imaginar”, brincou Bruna de Carvalho.

No Brasil, internautas reagiram com humor e surpresa. “Bem-vinda à ‘Uaistrália’!”, comentou um usuário, comparando o fenômeno com a fauna da Austrália, conhecida por abrigar diversas espécies de aranhas. Outro brincou: “Isso é um céu de aranhas ou aranhas no céu?”. Um terceiro destacou o lado positivo do fenômeno: “Os pernilongos dessa região não têm a menor chance!”.

Já Bruna Naomi, refletindo sobre a vida no campo, comentou: “Quando me perguntam por que troquei São Paulo pelo interior de Minas Gerais, eu respondo: é por momentos como esse, voltando do mercado e me deparando com um espetáculo da natureza”.

O fenômeno das “teias coletivas” em São Tomé das Letras mostra como a natureza continua surpreendendo e despertando fascínio, medo e admiração, especialmente em tempos de grande circulação de informação pelas redes sociais. Embora impactante, trata-se de um evento natural e essencial para o equilíbrio do ecossistema local, reforçando a importância de compreender e respeitar a biodiversidade.

Architecture is the art and science of designing and constructing buildings, monuments, and other structures. It involves the design of spaces that meet the needs of the people who occupy them, while also creating an aesthetically pleasing environment.

Architects must consider the physical, psychological, and social needs of the people who use the buildings. They must also consider the site’s size, shape, and topography, as well as the materials used and the desired aesthetic.

In addition, architects must consider the cultural, environmental, and economic contexts in which the building or other structure will exist. The creative process of designing and constructing a building begins with a concept, which is then developed into a design.

During this process, the architect will consider the principles of design, including form, function, and aesthetics. The architect must also consider the safety and accessibility of the building, as well as the laws and regulations governing the area.

Once the design is complete, the architect will collaborate with engineers, construction professionals, and other specialists to bring the project to completion. This includes tasks such as selecting materials, determining construction methods, and ensuring that the building meets all applicable codes and standards. Architecture is an ever-evolving practice, and architects must continually seek new ways to design and build structures that are safe, functional, and aesthetically pleasing.