Argentina anuncia retirada da OMS seguindo os passos de Trump: Decisão histórica do governo de Javier Milei
A medida foi amplamente criticada por diversos países, mas também encontrou ressonância entre outros líderes que compartilhavam a mesma visão crítica da OMS, como é o caso do governo argentino.
A Argentina deu um passo significativo no cenário internacional ao anunciar sua decisão de se desligar da Organização Mundial da Saúde (OMS), em um movimento que ecoa as ações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O anúncio foi feito na última quarta-feira (5) pelo porta-voz presidencial Manuel Adorni, e essa medida ocorre poucos dias após o então presidente americano ter assinado uma ordem executiva para retirar os Estados Unidos da mesma organização internacional vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com informações do jornal argentino La Nación, a formalização da saída da Argentina será concretizada por meio de um decreto presidencial, que deverá ser assinado pelo atual presidente do país, Javier Milei. Essa decisão representa a primeira ação concreta do novo governo argentino, que, segundo fontes do periódico, planeja retirar o país de outras organizações internacionais nos próximos dias, dando início a um movimento mais amplo de distanciamento de instituições multilaterais.
Razões para a Retirada: Custos e Justificativas Econômicas
O governo argentino justificou a sua saída da OMS com base no elevado custo da participação no organismo, que é estimado em aproximadamente US$ 10 milhões por ano (equivalente a cerca de R$ 58 milhões). Essa quantia, que inclui tanto a contribuição financeira direta ao orçamento da organização quanto as despesas com salários, diárias e assessores do representante argentino na OMS, foi considerada insustentável para o atual contexto econômico da Argentina.
Além do impacto financeiro, o governo de Javier Milei tem procurado implementar uma série de políticas voltadas para a redução do gasto público e a reestruturação da economia do país, que enfrenta uma série de desafios internos, como uma alta inflação, dívidas externas e um crescimento econômico aquém das expectativas. A medida reflete o compromisso do novo governo com uma agenda de austeridade e uma abordagem mais pragmática em relação às suas relações internacionais.
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A Ascensão de Javier Milei e Sua Parceria com os EUA
Javier Milei assumiu a presidência da Argentina em dezembro de 2023, com um discurso de ruptura com os modelos econômicos tradicionais e uma proposta de governança mais alinhada com uma visão conservadora. Desde o início de seu mandato, Milei tem buscado fortalecer seus laços com os Estados Unidos, uma nação com a qual compartilha uma linha ideológica conservadora. Nesse sentido, a decisão de se retirar da OMS segue um caminho semelhante ao adotado por Donald Trump durante sua presidência.
O ex-presidente dos Estados Unidos foi um dos primeiros líderes mundiais a adotar uma postura agressiva em relação à OMS. Em 2020, Trump criticou duramente a organização, acusando-a de ser excessivamente influenciada pela China e de ter falhado no manejo da pandemia de Covid-19. Em um movimento drástico, Trump determinou a suspensão das contribuições financeiras americanas à OMS e anunciou a saída dos Estados Unidos do organismo em 2021, redirecionando os recursos para outras iniciativas de saúde e saúde pública.

A Organização Mundial da Saúde: Funções e Desafios
A OMS foi criada em 7 de abril de 1948, como uma agência especializada da ONU, com a missão de coordenar os esforços globais no enfrentamento de surtos de doenças e na promoção de programas de prevenção e tratamento de enfermidades. A sede da organização fica em Genebra, na Suíça, e seus membros incluem quase todos os países do mundo. A atuação da OMS se estende por diversas áreas, desde o controle de epidemias globais até a implementação de políticas de saúde pública, passando por pesquisas científicas e a disseminação de diretrizes para a promoção da saúde e bem-estar.
Ao longo dos anos, a OMS desempenhou um papel crucial na luta contra pandemias e outras emergências de saúde pública, como a erradicação da varíola e o combate à AIDS, entre outros feitos. No entanto, a organização também enfrentou críticas, principalmente no contexto da pandemia de Covid-19, quando foi acusada de falhas na resposta inicial à disseminação do vírus e de ceder a pressões de países com grande influência política, como a China. Essas críticas, em grande parte, impulsionaram as decisões de Trump e agora de Milei, que buscam distanciar-se do organismo internacional.
A Reação da OMS e o Futuro das Relações Globais
Após o anúncio da saída da Argentina, a OMS lamentou a decisão e expressou a esperança de que o país reconsiderasse sua posição. A organização afirmou que a cooperação internacional na área da saúde é fundamental para enfrentar os desafios globais, como pandemias, mudanças climáticas e a resistência antimicrobiana, e que a retirada de membros comprometeria a capacidade da comunidade internacional de agir de forma coordenada. A OMS também ressaltou que a retirada de um país não altera sua capacidade de monitorar a saúde global e coordenar respostas a emergências de saúde pública.
A saída da Argentina da OMS coloca em xeque o papel das organizações internacionais na promoção da saúde global, especialmente quando mais de 190 países estão envolvidos na luta contra doenças infecciosas e outras ameaças à saúde pública. A decisão de Milei, assim como a de Trump, reflete um crescente ceticismo em relação a organismos multilaterais, com alguns governos adotando políticas mais nacionalistas e distantes das diretrizes globais.
Em um momento em que a cooperação internacional é mais necessária do que nunca, a retirada de países-chave como os Estados Unidos e a Argentina da OMS pode sinalizar uma mudança nas relações internacionais, com potenciais repercussões nas estratégias globais de saúde e segurança. A comunidade internacional agora observa atentamente os próximos passos de ambos os países e o impacto dessa decisão para a saúde pública mundial.
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